domingo, 27 de setembro de 2009

"Sonhar é acordar-se para dentro."
Mário Quintana

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

"Perguntavam à Chico Xavier como conseguia conservar a tranquilidade ante tantas solicitações de multidões ávidas de consolo e conforto que o procuravam, respondia com uma única palavra: ACEITAÇÃO
Se bem analisarmos, verificaremos que muitas de nossas perturbações, quando nos deixamos dominar pela inquietação ou pela irritação, nascem de reações negativas, ante variadas situações que se sucedem no dia-a-dia: o trânsito lento, a agrissividade do familiar, a sobrecarga no serviço, as críticas do companheiro, o problema inesperado.
Em situações mais graves, a não aceitação gera sérios problemas, passíveis de nos desajustarem: a morte de um ente querido, a doença grave, o prejuízo financeiro, a deserção de um amigo, a traição de um afeto.
Eu diria que, noventa por cento de nossos sofrimentos, tensões e angústias, ante os desafios da existência, desde os simples contratempos às cobranças cármicas, sustentam-se em reações negativas, quando nos irritamos ou nos rebelamos.
A cruz simboliza, tradicionalmente, a carga das atribulações que devemos carregar na jornada humana. Na Doutrina aprendemos que ela representa, acima de tudo, as situações cármicas em que resgatamos nossos débitos do pretérito e nos reajustamos diante das Leis Divinas.
Considerando que jamais Deus nos imporia um peso superior às nossas forças, é óbvio que a "transportadora celeste" jamais comete equívocos na entrega dos madeiros.
Nossa cruz é exatamente aquela que nos foi destinada.
Ao cultivar a aceitação, livraremo-nos desses indesejáveis adicionais e a cruz nos parecerá bem leve."
(trechos de um texto de Richard Simonetti)